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O que as Distopias têm a nos ensinar?

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Sou um leitor apaixonado por distopias. Alguns dos nomes preferidos do meu do meu acervo de leituras são: "1984" (1949) e Revolução dos Bichos (1945), do pseudônimo inglês George Orwell, Admirável Mundo Novo (1932), de escritor inglês Aldous Huxley, e, mais recentemente, Fahrenheit 451 (1953), do Norte-Americano Ray Bradbury. Leituras que fascinam, mas que também entristecem. Entristecer-se; eis um suposto crime ou pecado condenável pelos fictícios mundos destas obras. Histórias que foram escritas ainda na primeira metade do Século XX, mas que parecem retratar com maestria a sociedade do século XXI. Para os escritores da época, não passavam de projeções futurísticas das sociedades a partir do presente por eles vividos. Toda previsão nada mais é que uma antecipação do futuro. Antecipação que pode conter erros e acertos. Admira-me a precisão com que estas previsões acertaram em cheio. Eric Arthur Blair, mais conhecido pelo  pseudônimo George Orwell, autor  dos conhecidos livros