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Dias Amargos

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  Imagem: enriquelopezgarre/pixabay 312.299 óbitos. Essa é a triste marca atingida neste 28/03, um ano após o início da Pandemia do COVID-19. Ao que tudo indica, estamos distante do fim.  O que mais entristece é saber que esta é uma Pandemia com forte potencial de ser controlável. Prova disso é que alguns países já dão sinais de controle sobre a Pandemia que não os poupou de viverem o pesadelo. Pois é, ninguém foi poupado. Mas alguns países dão sinais de superação. Infelizmente esse não parece ser o nosso caso. Foram cinco recordes na média móvel de mortes nos últimos sete dias, e as previsões para os próximos dias não são nada animadoras. Se continuarmos neste compasso, podemos ultrapassar com facilidade a marca de 600.00 mortes ainda este ano. Dentre eles, poderão estar eu, você, nossos pais, filhos, amigos, etc. Mas, o que fazer para que essa catástrofe não ocorra? Essa é uma pergunta de difícil resposta, pois a situação chegou a um ponto de que não deveria ter chegado. Apenas conta

Um ano de COVID-19. Como foi que tudo começou mesmo?

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Há um ano vivemos esse pesadelo chamado "COVID-19". Desde então, nossas vidas viraram "de pernas para o ar". No início, parecia controlável. Alcançou um Pico entre os meses de julho e setembro do ano passado, dando sinais de melhora e possível recuperação econômica nos meses de outubro e novembro. Ficamos otimistas, aguardando o início de 2021, com esperança de dias melhores. Mas os frequentes alertas dado por autoridades de saúde em relação as festas de fim de ano já apontavam o que estaria por vir. O temido aconteceu. O caos tomou conta. O sistema de saúde encontra-se em crescente colapso, e o crescimento diário de novos casos e internações é maior que qualquer medida de criação de novos leitos. As mortes crescem aos montes, e parte dos curados vivem com constantes pesadelos marcados por lembranças atormentadoras ou sequelas que os acompanharão por muito tempo.  Os profissionais de saúde encontram-se mergulhados em um esgotamento físico-mental que, a qualquer mome

Polêmicas e contradições do Ensino Religioso nas Escolas

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de aprovar o Ensino Religioso de natureza confessional nas escolas públicas acrescentou mais um capítulo na histórica polêmica deste assunto. Ao que parece, estamos longe de chegar a uma conclusão coletiva.  Nas redes sociais digitais, o assunto ganhou força. Em poucos dias, incontáveis homens e mulheres de diversas regiões, religiões e idades, se manifestaram sobre o assunto. Ainda bem, pois o livre pensamento é um direito assegurado a todo e qualquer cidadão e cidadã pela Constituição Federal. Mas, apesar do pleno exercício desta liberdade, parece que consenso não é alcançado principalmente pela falta de conhecimentos aprofundados sobre o assunto. É fato que o país tem sérias dificuldades para lidar comeste tema, e não é de agora. A dificuldade é até compreensível, pois a história do Brasil não é muito favorável. Para começar, há muito mais tempo de colônia do que de independência. Se consideramos que a descoberta do Brasil ocorreu em